ENCONTRE O GRUPO AL-ANON MAIS PERTO DE VOCÊ


RELAÇÃO DE GRUPOS AL-ANON: ESPÍRITO SANTO

LOCAL:  Vitória – Grupo Visão e Nova Visão
ENDEREÇO:  Rua Padre. Antonio Pinto Ed. Guizzard Center, 703 – Praia do Suá, Vitória
REFERÊNCIA: Em frente ao Supermercado Extra Bom
DIA / HORA:  Quarta 15:00h / Sexta 19:30h
 
LOCAL:  Guarapari
ENDEREÇO:  Rua Davino Mattos, s/n Centro – Guarapari.  Anexo Igreja N.Srª da Conceição - Centro
REFERÊNCIA:  Anexo Igreja N.Srª da Conceição – Centro, próximo à ponte da estátua do tigre.
DIA / HORA: Segunda 15:00h

LOCAL:  Araçás, Vila Velha – Grupo Só pela Paz
ENDEREÇO: Rua Caracas, 103 – Araçás, Vila Velha 
REFERÊNCIA: Sala anexa AA
DIA / HORA: Quarta 19:30h

LOCAL: Laranjeiras, Serra – Grupo Renascer
ENDEREÇO:  1ª Avenida, 45 - Parque Residencial Laranjeiras
REFERÊNCIA:  Sala Igreja Católica
DIA / HORA:  Quinta 19:00h
 
LOCAL: Íbes, Vila Velha - Grupo Serenidade
ENDEREÇO:  Praça Assis Chateaubriand, s/n - Ibes
REFERÊNCIA:  Sala anexa Igreja Stª Mãe Deus
DIA / HORA:  Sábado 17:30h

LOCAL:  Coqueiral de Aracruz – Grupo União Força
ENDEREÇO:  Praça da Amizade s/n
REFERÊNCIA:  Oficina de Artes e Cia
DIA / HORA: Segunda 19:00h

LOCAL:  Colatina – Grupo Novo Caminho
ENDEREÇO:  Rua Santa Maria, 229, Centro, Colatina
REFERÊNCIA:  Policlínica
DIA / HORA: Terça 19:00h  /  Quinta 19:00h

LOCAL: Linhares – Grupo Nova Vida
ENDEREÇO: Rua Augusto Calmon, 1157, Sala 206 - Centro
REFERÊNCIA:  Atrás do Sup. Municipal
DIA / HORA: Quarta 19:30h

LOCAL: Guaçuí – Grupo Viver para Servir
ENDEREÇO:  Rua São Vicente de Paula, s/n - Centro
REFERÊNCIA:  Praça da Matriz
DIA / HORA: Sábado 17:00h

LOCAL: Cachoeiro de Itapemirim – Grupo Cachoeirense
ENDEREÇO:  Rua 25 de março, 173 - Centro
REFERÊNCIA:  Centro Operário Proteção Mútua.
DIA / HORA:  Sábado 15:00h

Esta lista é fornecida  para facilitar às pessoas interessadas em encontrar as reuniões de Grupos Al-Anon e Alateen. A maneira como os Grupos praticam o Programa Al-Anon não significa aprovação ou endosso por parte dos órgãos de serviço, ou Distrito dos Grupos Familiares Al-Anon. Telefax. Escritório do Comitê de Área do Espírito Santo: 3322-6551 e 9901-5881.  comiteareaes@yahoo.com.br

QUANDO ME AMEI DE VERDADE...


Quando me amei de verdade, compreendi que em qualquer circunstância, eu estava no lugar certo, na hora certa, no momento exato.

E então, pude relaxar.

Hoje sei que isso tem nome... Auto-estima.

Quando me amei de verdade, pude perceber que minha angústia, meu sofrimento emocional, não passa de um sinal de que estou indo contra minhas verdades.

Hoje sei que isso é...Autenticidade.

Quando me amei de verdade, parei de desejar que a minha vida fosse diferente e comecei a ver que tudo o que acontece contribui para o meu crescimento.

Hoje chamo isso de... Amadurecimento.

Quando me amei de verdade, comecei a perceber como é ofensivo tentar forçar alguma situação ou alguém apenas para realizar aquilo que desejo, mesmo sabendo que não é o momento ou a pessoa não está preparada, inclusive eu mesmo.

Hoje sei que o nome disso é... Respeito.

Quando me amei de verdade comecei a me livrar de tudo que não fosse saudável... Pessoas, tarefas, tudo e qualquer coisa que me pusesse para baixo. De início minha razão chamou essa atitude de egoísmo.

Hoje sei que se chama... Amor-próprio.

Quando me amei de verdade, deixei de temer o meu tempo livre e desisti de fazer grandes planos, abandonei os projetos megalômanos de futuro.

Hoje faço o que acho certo, o que gosto, quando quero e no meu próprio ritmo.

Hoje sei que isso é... Simplicidade.

Quando me amei de verdade, desisti de querer sempre ter razão e, com isso, errei muitas menos vezes.

Hoje descobri a... Humildade.

Quando me amei de verdade, desisti de ficar revivendo o passado e de preocupar com o futuro. Agora, me mantenho no presente, que é onde a vida acontece.

Hoje vivo um dia de cada vez. Isso é... Plenitude.

Quando me amei de verdade, percebi que minha mente pode me atormentar e me decepcionar. Mas quando a coloco a serviço do meu coração, ela se torna uma grande e valiosa aliada.

Tudo isso é... Saber viver!!!





                                                                                                                Assinado:  Charles Chaplin




DEPOIMENTOS

COMEÇOU NO NOSSO CASAMENTO

Estou casada com um alcoólico há quase três anos.  Nos três primeiros meses do nosso casamento, alugamos uma casa no campo.  Ambos tomávamos, regularmente, um copo de vermute antes do jantar.  Naquele verão meu marido não ficava, nem completamente sóbrio, nem embriagado: ele simplesmente ficava infeliz.  Ficou claro que as coisas não podiam ficar daquele jeito.  No caminho de volta a New York, durante o fim de semana do Dia do Trabalho, fizemos uma parada para visitar minha irmã.  Mal tínhamos chegado, meu marido começou a beber de verdade.  Ele esteve bêbado todas as noites durante os oito meses seguintes.
 
 
 
 
 
Como eu tinha que tomar a maioria das decisões, ficou a meu cargo encontrar um apartamento.  Decidi que, se meu marido ia continuar bebendo, eu encontraria um lugar para mim, e deixaria que ele ficasse no seu pequeno apartamento de solteiro que ele ainda mantém.  Não estamos vivendo juntos, exceto quando vamos para uma casa de verão e em visitas ocasionais.  Apesar desta não ser uma situação ideal para nenhum de nós dois, sem o Al-anon teria sido impossível.



No primeiro outono do nosso casamento também consegui um emprego e, o que foi ainda mais importante para nós, encontrei o Al-Anon.  Uma das melhores recomendações que recebi do Al-Anon em relação a conviver com um alcoólico ativo, foi a de me manter ocupada, um dia de cada vez.  Embora o trabalho não fosse muito interessante em si mesmo, tanto que finalmente o deixei, era uma forma de manter ocupada.






A primeira coisa que aprendi no Al-Anon foi evitar discussões.  Durante todo o nosso primeiro verão juntos, meu marido e eu nos empenhávamos numa batalha verbal diária.  Uma vez, fiquei tão enfurecida que bati a porta na cara dele.  Outra vez, saltei do carro em movimento.  E numa outra vez, apesar dele ser muito maior do que eu, bati nele.  Confesso que a agressão física era toda de minha parte.  Eu reagia a tudo à minha volta como uma criança ressentida.  No Al-Anon aprendi, muito devagar, a pensar primeiro e a sair de cena por tempo suficiente para me lembrar do quanto é preciso manter a calma, seja qual for a provocação.

Talvez a coisa mais importante que aprendi no Al-Anon tenha sido me soltar e me entregar a Deus.  Nossas vidas não estão em nossas mãos.  Se nos soltarmos e tivermos fé, poderemos nos encontrar em terreno mais firme do que poderíamos alcançar se continuássemos lutando.


Uma das coisas mais difíceis para eu aprender foi viver e deixar viver.  Vim a perceber que é como uma resposta à raiva.  Não há necessidade de impor os meus pontos de vista a outras pessoas, assim como não há necessidade de deixar que os outros me imponham os seus.


 
Em épocas diferentes, partes diferentes do programa Al-Anon parecem importantes.  Temos a esperança de, aos poucos, aprender tudo.  Teresa de Ávila escreveu que Deus uma vez lhe disse Ele jamais me abandonará, mas que eu devo fazer tudo o que estiver ao meu alcance para ajudar a mim mesma.  Quatrocentos anos mais tarde estamos começando a compreendê-la.
 
 
 
TODOS OS SILVAS TÊM PROBLEMAS


 

O Sr. Silva costumava ser capaz de controlar a sua bebida.  Ele ainda acha que pode, mas muitas vezes perde vários dias de trabalho quando sai para se divertir.  Outro dia seu patrão lhe disse que ele teria que deixar de beber ou procurar um outro emprego.

A Sra. Silva não dorme bem e parece perturbada.  Ela se preocupa com as contas e com os filhos, mas nunca consegue discutir esses assuntos com seu marido.



 
Nancy, a filha mais velha, sempre foi voluntariosa.  Ela se cansou de ser amolada e se casou aos dezesseis anos.  Mas ela e o marido não se dão bem. 

João não gostava da escola e a abandonou aos quatorze anos.  Ele fica fora de casa até altas horas e tem amigos dos quais a Sra. Silva não gosta.

 
Ruth tem doze anos.  É nervosa – deve ter saído à mãe.  Sua professora diz que ela é rápida para aprender quando tenta, mas não consegue se concentrar em alguma coisa por muito tempo.


Todos os Silvas têm problemas.  Todos eles são infelizes.  Um é alcoólico.  Também há ajuda para aquelas pessoas muitas vezes esquecidas, os familiares de alcoólicos.  Há ajuda para todos os Silvas.

Os Grupos familiares Al-Anon são constituídos de familiares e amigos de alcoólicos.  Os Grupos Alateen são para filhos adolescentes de alcoólicos.

Neste Blog, veremos histórias de pessoas que estão se recuperando dos efeitos do alcoolismo, a doença da família.  Muitas pessoas se identificaram com as dificuldades discutidas aqui.  Pelo menos, estas histórias nos asseguram de que não estamos sozinhos para enfrentar o problema do alcoolismo.