AMOR E TOLERÂNCIA


Amor e a tolerância pelos outros.


Descobri que preciso perdoar aos outros em todas as situações, a fim de manter um verdadeiro progresso espiritual. A importância vital do perdão pode não ter sido óbvia para mim à primeira vista, mas meus estudos me diziam que todo grande professor espiritual tinha insistido fortemente nisso. Devo perdoar as injúrias, não apenas por palavras, ou como formalidade, mas dentro do meu coração. Não faço isto por amor às outras pessoas, mas para o meu próprio bem. Ressentimento, raiva ou desejo de ver alguém punido, são coisas que apodrecem minha alma. Tais coisas me prendem a mais dificuldades. Elas me amarram a outros problemas que não têm nada a ver com meu problema original.

ALCOÓLICOS ANÔNIMOS REFLEXÕES DIÁRIAS, p. 88



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DÉCIMO SEGUNDO PASSO


PASSO DOZE
  
      
TENDO TIDO UM DESPERTAR ESPIRITUAL, POR MEIO DESTES PASSOS, PROCURAMOS LEVAR ESTA MENSAGEM A OUTRAS PESSOAS E PRATICAR ESTES PRINCÍPIOS EM TODAS AS NOSSAS ATIVIDADES.





Defino o despertar espiritual como a percepção em mim, de valores espirituais?

Isso significa, para mim, maior compreensão do meu próprio destino, que só eu posso realizar?

Esperava que esse despertar viesse a mim na forma de uma revelação instantânea e me senti desapontado porque isso não aconteceu?

Estou disposto a trabalhar nisso, ficando atento a esse crescimento gradual e tirando proveito dele, todos os dias?

Estando agora ciente de que tenho algo a dar aos outros, levarei essa luz àqueles que precisam dela?

Compreendo que ajudar os outros faz mais por mim do que por eles? Que “levar a mensagem” é uma obrigação que tenho para comigo mesmo?








Deixe-me lembrar que ao levar a mensagem, aquilo que faço fala mais alto do que aquilo que digo.

Não me permita diminuir a eficácia da ajuda que posso dar, permitindo que ela se transforme no desejo de dar conselhos.  Sei que nunca terei suficiente compreensão da vida de outra pessoa para lhe dizer o que deva fazer.



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DÉCIMO PRIMEIRO PASSO


PASSO ONZE  

      
PROCURAMOS, ATRAVÉS DA PRECE E DA MEDITAÇÃO, MELHORAR NOSSO CONTATO CONSCIENTE COM DEUS, COMO NÓS O CONCEBÍAMOS, ROGANDO APENAS O CONHECIMENTO DE SUA VONTADE EM RELAÇÃO A NÓS E A FORÇA PARA REALIZAR ESSA VONTADE.



Posso duvidar de que a oração e a meditação podem me ajudar?

Rogo por coisas, por vantagens, pela solução específica de meus problemas ou simplesmente pelo conhecimento de que a mão de Deus está me guiando?

Descobri que a meditação pode revelar soluções com as quais nunca sonhara, porque ao meditar, abro minha mente à inspiração?

Poderei dizer que a oração e a meditação não funcionam, porque não deram os resultados que eu esperava?

Compreendo que “o conhecimento da vontade de Deus” vem a nós somente com nossa perfeita submissão?

Roguei pela sobriedade do alcoólico e meditei sobre suas faltas mantendo assim minhas orações e meditações num nível em que nada pode mudar para mim?

O exercício espiritual sugerido no Passo Onze é uma forma poderosa para o bem em nossas vidas.  Jamais pensarei que não tenho tempo para isso.  Eu estaria me privando de uma ajuda preciosa.

DÉCIMO PASSO


PASSO DEZ

CONTINUAMOS FAZENDO O INVENTÁRIO PESSOAL E, QUANDO ESTÁVAMOS ERRADOS, NÓS O ADMITÍAMOS PRONTAMENTE.

Examino diariamente as coisas que eu disse ou fiz, e que gostaria de não ter feito, assim como aquelas que me fazem sentir bem?

Esses exames diários me ensinam alguma coisa, de modo que cada dia é melhor para mim que o anterior?

Tento evitar fazer julgamentos baseados somente no meu próprio ponto de vista, que pode não ser totalmente correto?


Entendo que fazer o “inventário pessoal” significa fazer apenas o meu inventário, e não o do alcoólico ou o de outra pessoa?

Lembro-me sempre de incluir no meu inventário pessoal as coisas boas a meu respeito, apreciando o pensamento de um bom ato que cometi ou a ajuda que prestei a alguém? Ou generosamente perdoando as falhas de outra pessoa?



A vigilância diária será um pequeno preço a pagar pela minha paz de espírito.  Dedicarei, cada dia, um momento tranquilo para reflexão e exame.



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NONO PASSO


PASSO NOVE



FIZEMOS REPARAÇÕES DIRETAS A ESSAS PESSOAS, SEMPRE QUE POSSÍVEL, EXCETO QUANDO FAZÊ-LO VIESSE PREJUDICÁ-LAS OU A OUTRAS PESSOAS.


Como posso começar de novo, a menos que reconheça as ações e palavrar de que me arrependo e faça reparações da melhor maneira possível?

Percebo que eliminar o sentimento de culpa pelo mal que causei aos outros, pode significar para mim, a recuperação?

Não deveria eu começar fazendo reparações aos meus familiares e particularmente ao alcoólico, pela minha impaciência, censuras e críticas que provavelmente foram motivadas pela minha própria histeria e confusão?


Se me afastei de amigos e parentes, não seria agora uma boa ocasião para remediar essa situação, me aproximando deles amigavelmente sem reserva e sem tentar determinar a culpa por aquilo que aconteceu?

Não colheria eu ricas recompensas em alívio e paz de espírito, reconhecendo humildemente os erros que cometi e reparando-os plenamente?




Antes de começar a fazer reparações, vou me assegurar de que não resta em mim ressentimento ou vaidade.

Devo me lembrar de que a razão de fazer reparações é libertar meu próprio espírito do constrangimento; não é necessário examinar cada caso para ver de quem é a culpa.




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OITAVO PASSO


PASSO OITO

FIZEMOS UMA RELAÇÃO DE TODAS AS PESSOAS QUE TÍNHAMOS PREJUDICADO E NOS DISPUSEMOS A FAZER REPARAÇÕES A TODAS ELAS.

Ao passar em revista as injustiças que cometi com os outros, vejo um padrão significante que indique um defeito de caráter que eu deva tentar corrigir? 

Uma tendência para mexericar ou para criticar? 


Um hábito de ofender prontamente, causando discórdia? 

Um mau gênio que faz com que as palavras saiam sem que eu pense no efeito que terão?

Vejo este Passo como uma declaração de minha responsabilidade, uma sugestão de que agora me tornei suficientemente forte para fazer reparações pelo que fiz aos outros?

Não deveria eu considera-lo como uma oportunidade para fazer o bem e para me aliviar de qualquer sentimento de culpa que ainda possa estar me perturbando?

Estou ansioso para erguer a cabeça e dizer: “Cumpri minhas obrigações?”

Se a disposição de fazer reparações pode significar tanto para um e para minha paz de espírito, por que hesito?




Lembrando: “Estou disposto a fazer reparações”, mas mais do que isso, estou disposto a aprender a ser tolerante e generoso nas minhas opiniões sobre outras pessoas e a levar em consideração seus sentimentos e fraquezas.






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SOLUÇÃO DOS PROBLEMAS


“Nossa busca não deve se concentrar tanto na solução de um problema ou numa saída para nossa dificuldade, por mais premente que seja.  A busca deve ser por inspiração, por discernimento, e não se pode saber como aplicar esse discernimento até que ele seja obtido.  É uma condição necessária colocar de lado os próprios problemas e necessidades, mesmo os urgentes e dolorosos, e estar preparado para receber o novo discernimento e agir de acordo com ele.  Pode parecer que ele tem pouca relevância para nosso problema ou necessidade, mas pode, realmente indicar um novo caminho para nossos esforços, enquanto continuamos carregando nossos velhos fardos.”

Robert K. Greenleaf

SÉTIMO PASSO


PASSO SETE

HUMILDEMENTE, PEDIMOS A ELE PARA REMOVER NOSSAS IMPERFEIÇÕES.


Estou realmente pronto para ter minhas imperfeições removidas?

Ou me agarro a algumas das minhas favoritas, aquelas que acho que são justificadas pelas circunstâncias?

Sei que elas não podem ser removidas até que eu esteja pronto, que enquanto eu tiver ressalvas secretas ou mesmo não percebidas, não posso estar pronto para ser ajudado a atingir minha meta de uma vida plena e serena?


Cheguei ao ponto de ser verdadeiramente humilde?

É apenas minha mente que está pronta ou desejo ardentemente, do fundo do coração, ser ensinado a viver na luz?

Discreto e sereno como o tom deste Passo, o reconheço como um instrumento de estupendo poder para mudar minha vida?

Quanto tempo levarei para coloca-lo em prática?



A humildade é basicamente a percepção de nosso relacionamento com um Poder Superior.



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SEXTO PASSO


PASSO SEIS

FICAMOS INTEIRAMENTE PRONTOS PARA QUE DEUS REMOVESSE TODOS ESSES DEFEITOS DE CARÁTER.


Percebo que os defeitos de caráter são removidos mais facilmente, quando os substituímos por atitudes e ações saudáveis e construtivas?



Compreendo que Deus não remove um defeito para produzir um vazio, mas sim para dar lugar a um de Seus conceitos: amor, bondade e tolerância?

Eu não ficaria mais satisfeito comigo mesmo se parasse com os pensamentos críticos sobre algo que alguém fez, e os substituísse pelo respeito por alguma coisa boa sobre aquela pessoa?

Sei, no fundo do coração, que eu poderia aceitar o bem que Deus me reserva se, pela minha própria obstinação, não me sentisse impelido a resistir?

Sei que as palavras “inteiramente pronto” significam minha completa submissão à vontade de Deus?

Compreendo que tal submissão não é fraqueza, mas sim uma força que fortalecerá minha coragem e confiança?




Na humildade da submissão nós nos encontramos.  Tornamo-nos capazes de ver também nossas boas qualidades dadas por Deus.

Todo progresso deve germinar de uma semente de autocrítica, que está tão distante da vaidade e do orgulho quanto o dia da noite.

Permita-me também entender que duvidar e ter raiva de mim mesmo são defeitos que prejudicam meu crescimento.



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QUINTO PASSO


PASSO CINCO

ADMITIMOS PARA DEUS, PARA NÓS MESMO E PARA UM OUTRO SER HUMANO, A NATUREZA EXATA DE NOSSOS DEFEITOS.

Vejo a importância de admitir minhas falhas, particularmente a Deus em minhas meditações e orações, e abertamente a outra pessoa a quem respeito e confio para guardar minhas confidências?

Sabendo que ninguém é perfeito, reconheço que eu também não sou perfeito?

Compreendo que uso deste Passo me ajudará a reconhecer e lidar com minhas próprias imperfeições?

Não é este Passo essencial para meu melhoramento, já que sei que admitir meus defeitos, só para mim, logo me deixaria livre para desculpá-los, nada fazendo de construtivo para corrigi-los?

Compreendo o alívio curativo do reconhecimento honesto de nossas faltas?


Quando me concentro em meu progresso pessoal, as dificuldades que não posso controlar se resolverão por si mesmas.





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QUARTO PASSO


PASSO QUATRO

FIZEMOS UM MINUCIOSO E DESTEMIDO INVENTÁRIO MORAL DE NÓS MESMOS.


Reconhecendo que não estou inteiramente isento de culpa na minha situação infeliz, me pergunto:

Eu me permito alimentar ressentimento?


Sou uma vítima da autopiedade, aumentando a agonia, ampliando-a na minha mente?

Critico e condeno?

Dedico-me à tarefa que é minha – meu trabalho, meu lar, minha família, meu crescimento?

Sinto-me compelido a assumir responsabilidades que cabem a outra pessoa, ou envergonhar alguém, para mostrar como eu sou mártir, ou porque receio a desaprovação de amigos, parentes e vizinhos?

Castigo ou me vingo de mágoas reais ou imaginárias?

Exponho o alcoólico ao desprezo dos outros?

Entrego-me ao desespero, a uma atitude desanimada de “para que”?

Minto para acobertar o alcoólico?

Descarrego minhas frustrações em meus filhos ou em outras pessoas?


Permito-me pensar mais nas falhas do alcoólico do que nas minhas?

Posso aprender a estar sempre ciente de minha dignidade e cortesia que são o direito inato de todos os filhos de Deus?



Dia-a-dia tentarei vencer minhas próprias falhas e erros, sabendo que só essa maneira de pensar, agir e falar pode contribuir para a solução de meus problemas.


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TERCEIRO PASSO


PASSO TRÊS

TOMAMOS A DECISÃO DE ENTREGAR NOSSA VONTADE E NOSSA VIDA AOS CUIDADOS DE DEUS, COMO NÓS O CONCEBÍAMOS.

Estou disposto a tomar a decisão de me soltar e deixar que Deus oriente minha vida?

Estou pronto para não me envolver em situações criadas por outros, não importa o que aconteça? Ou ainda tentarei interceptar cada problema e tentar resolvê-lo eu mesmo?

Entendo que estou entregando aos cuidados de Deus somente minha vida e minha vontade, somente meu problema – e de ninguém mais?

Posso resolver não “fazer papel de Deus” em relação a ninguém, mas permitir que os outros busquem sua própria salvação, assim como eu estou tentando buscar a minha?

Lutarei contra a tendência de deixar que minha obstinação tome conta de mim novamente, permitindo que meus velhos padrões de pensamento e ação tragam outra vez confusão e desespero na minha vida diária?

Tentarei expressar a vontade de Deus em todas as minhas ações e palavras para com os outros, particularmente para com o alcoólico, cujos sofrimentos não posso entender ou compartilhar?


Fiz o melhor que pude, mas não é o suficiente.  Sei agora que preciso da ajuda de um Poder Superior: Sei que a ajuda está apenas esperando pela minha aceitação, esperando que eu diga: “Seja feita a Sua vontade, e não a minha.”  Desde que eu tenha decidido entregar minha vida e minha vontade a “Deus como eu O concebo”, sei que preciso aliviar meu espírito e meus sentimentos do medo daquilo que possa acontecer, da vergonha e humilhação causadas pelo comportamento dos outros.

Em tudo que eu fizer, tentarei refletir a luz e a sabedoria que virá a mim pela minha entrega ao Poder Superior.



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SEGUNDO PASSO


PASSO DOIS

VIEMOS A ACREDITAR QUE UM PODER SUPERIOR A NÓS MESMOS PODERIA NOS DEVOLVER A SANIDADE.


Posso admitir que muitas das coisas que eu disse e fiz enquanto o alcoólico estava bebendo realmente não eram sadias?

Estou disposto a reconhecer que a situação de alcoolismo, com seus desapontamentos, batalhas, frustrações, falta de dinheiro e medo constante realmente afetaram minha sanidade?


Posso aceitar o fato de que, com meus próprios poderes humanos, não sou capaz de cuidar de tudo de forma competente e prudente? Ou ainda penso que sou capaz de tomar as decisões certas acerca de tudo?

Imagino que mais ninguém está passando pelos tormentos de uma convivência com um alcoólico com falta de segurança solicitude, carinho, admiração e amor?


Entrego-me ao desespero porque me sinto preso a uma situação em que nada mais sou do que um escravo e uma muleta?

Então posso “vir a acreditar” que preciso de ajuda, para pôr em ordem meus pensamentos e desenvolver um estado de espírito racional?





Aceito o fato de que preciso de ajuda para que me seja devolvida a sanidade, e de que não posso alcança-la sem ajuda.






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