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O método de ensino incluía
mandar os alunos fazerem uma análise completa de seus empregos e uma avaliação
honesta de suas atitudes para com eles.
Durante a primeira das três
sessões anuais, uma de suas melhores alunas, uma executiva madura, fez uma
notável análise de seu emprego e do seu desempenho. O importante era a autoavaliação.
Quando ela voltou para a
segunda sessão do ano, o Sr. Greenleaf ouviu a sua notável história.
Depois da primeira aula do
ano, ela tinha tomado um trem noturno para regressar à sua casa. Uma vez instalada no trem, começou a estudar
o quadro de análises no qual tinha examinado em profundidade os fatos relativos
a ela e a seu trabalho. Ela gostaria de
saber se uma análise semelhante do seu problema pessoal, o casamento, não poderia
ser auxiliado por uma dissecação honesta de todos os elementos que o tornaram
um problema tão grande.
Vinte e cinco anos de
casamento que não era um casamento; cada parceiro absorvido em seu trabalho; um
apartamento que não era um lar, mas apenas um lugar onde ambos viviam, e um
relacionamento conjugal que era, ao nível humano, um triste fracasso.
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Ela fez uma lista e
descreveu as atitudes que cada parceiro precisaria manter para que o casamento
se tornasse bem-sucedido. Quando
completou a análise, ela teve a compreensão que buscava. Compreendeu que se um relacionamento conjugal
devia mudar, o primeiro a ver o tipo de atitudes necessárias tinha a
obrigação de manter essas atitudes e se comportar de acordo com elas.
“Isso”, disse o Sr. Greenleaf
no artigo, “é a raiz da responsabilidade, cumprir a obrigação imposta àquele
que vê a oportunidade de estimular uma mudança.
Evidentemente, o parceiro que não vê não pode cumprir a obrigação.”
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Lendo entre as linhas, vemos
que essa mulher assumiu inteiramente a responsabilidade de corrigir qualquer
coisa que vesse errada no seu casamento.
Ela não colocou o problema na base de “se ele faz isto, eu farei aquilo.” Ela agiu de conformidade com um padrão que
estabelecera para si mesma – ela não reagiu.
Estava totalmente motivada por um desejo de restaurar a saúde de um
relacionamento que se encontrava em séria dificuldade, e não se permitiu se
afastar do seu curso não importa o que acontecesse.
“Conclusão”, disse o Sr.
Greenleaf, “esta é uma história de êxito.
Podeira não ter alcançado este resultado. Mas não importa; foi um ato responsável de
formação de caráter pela pessoa que o levou a cabo. E, de qualquer modo, ela é uma pessoa mais
saudável, mais sólida e mais íntegra por ter agido com responsabilidade.”
O interessante dessa
história é que a heroína utilizou os princípios do Al-Anon para resolver seu
problema. O Al-Anon nos ensina a conhecer a nós mesmos e nossas
imperfeições. Ele nos diz para parar de
agravar nossas dificuldades e praticar o desligamento emocional do
problema. Os Passos [1] e os Lemas [2] estão
cheios de sugestões que nos conduzirão ao longo do mesmo caminho que essa
mulher seguiu com tanta sabedoria e honestidade.
Muitos de nós aprendemos no
Al-Anon a conviver com um problema de alcoolismo com serenidade e paz de
espírito. Da mesma forma podemos
resolver os problemas de desajustamento conjugal, fazendo, em primeiro lugar,
um bom exame de nós mesmos, de nosso comportamento e de nossas reações.
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