ADMITIMOS
QUE ÉRAMOS IMPOTENTES PERANTE O ÁLCOOL, QUE TÍNHAMOS PERDIDO O CONTROLE DE
NOSSAS VIDAS
Aceitei realmente o fato de
que não posso controlar a maneira de beber de outra pessoa? Estou disposto a
levar essa aceitação um pouco mais adiante e admitir que não tenho poder sobre
ninguém, a não ser sobre mim mesmo?
Compreendo que o alcoólico é
um indivíduo? Que ele tem hábitos, características e modos de reagir aos
acontecimentos do dia-a-dia que são diferentes dos meus e dos de outras
pessoas?
Posso acreditar que essas
qualidades individuais foram estabelecidas por hereditariedade, formação
anterior, experiências e contatos durante a vida?
Posso compreender que o fato
de eu tentar muda-lo só traz resistência sob a forma de hostilidade ou
ressentimento escondido?
Se eu compreendo isso, posso
justificar minhas críticas e acusações ao alcoólico?
Tentarei superar o
ressentimento que surge quando o alcoólico se recusa a ser e fazer aquilo que
eu quero?
Tentarei aprender a para de
tentar modificar o alcoólico?
Lembrarei,
hora após hora, todos os dias, que não tenho poder sobre ninguém, que não posso
viver outra vida a não ser a minha.
Modificar-me para melhorar é o único meio pelo qual posso encontrar paz
e serenidade. Lembrarei que uma mudança
em minha atitude pode suavizar minhas dificuldades.