FILHO ALCOÓLATRA


Outro dia meu marido e eu tivemos que enfrentar nosso filho alcoólico e lhe dizer que não podíamos mais facilitar as coisas de modo que ele continuasse como estava.  Ele tinha perdido outro emprego, sua esposa estava indo com o bebê para a casa dos pais em outro estado, e mesmo assim ele estava longe de pensar em pedir ajuda.  Desta vez ele teria que ajudar a si mesmo.


Provavelmente a coisa mais difícil que já fiz foi dar as costa a este jovem a quem dei a vida.  Ver o olhar triste e perdido nos seus lindos olhos, seus largos ombros caídos, e ficar parada, olhando-o afastar-se com o passo vagaroso e arrastado, foi como arrancar um pedaço de mim mesma.  Mas nós tínhamos percebido que a ajuda que lhe estávamos dando, na verdade só contribuía para que ele continuasse com sua dependência.  Tive que dizer:  “Faça-se a Tua vontade, meu Deus”, ainda que no fundo do coração eu soubesse que não queria necessariamente que a Sua vontade fosse feita; o que eu desejava era ter meu filho de volta, saudável e forte.


O Passo Um do Al-Anon me faz lembrar que, independente do que eu queira ou não queira, sou impotente perante meu filho.  Se é necessário que eu o solte a fim de tê-lo, então com a ajuda de Deus e o apoio do Al-Anon, posso Soltá-lo e entrega-lo a Deus.  Posso aprender a me desligar com amor sem sentir que o estou abandonando.





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O ESSENCIAL É INVISÍVEL AOS OLHOS


"Eis o meu segredo: só se vê bem com o coração. O essencial é invisível aos olhos. Os homens esqueceram essa verdade, mas tu não a deves esquecer. Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas." (Antoine de Saint-Exupéry)

Ao Pequeno Príncipe que me cativou

Então a raposa apareceu.
"Bom dia", disse a raposa.

"Bom dia", o Pequeno Príncipe respondeu educadamente.
"Quem é você? Você é tão bonita de se olhar."
"Eu sou uma raposa", disse a raposa.
"Venha brincar comigo", propôs o Pequeno Príncipe. "Eu estou tão triste".
"Eu não posso brincar com você", a raposa disse. "Eu não estou cativada".
"O que significa isso – cativar?"
"É uma coisa que as pessoas freqüentemente negligenciam", disse a raposa. "Significa estabelecer laços".
"Sim" disse a raposa. "Para mim você é apenas um menininho e eu não tenho necessidade de você. E você por sua vez, não tem nenhuma necessidade de mim. Para você eu não sou nada mais do que uma raposa, mas se você me cativar então nós precisaremos um do outro".
A raposa olhou fixamente para o Pequeno Príncipe durante muito tempo e disse: "Por favor, cativa-me."
"O que eu devo fazer para cativar você?" perguntou o Pequeno Príncipe.
Você deve ser muito paciente". Disse a raposa. "Primeiro você vai sentar a uma pequena distância de mim e não vai dizer nada. Palavras são as fontes de desentendimento. Mas você se sentará um pouco mais perto de mim todo dia."

Então o Pequeno Príncipe cativou a raposa e depois chegou a hora da partida dele – "Oh!" disse a raposa. "Eu vou chorar".

"A culpa é sua", disse o Pequeno Príncipe, "mas você mesma quis que eu a cativasse".
"Adeus", disse o Pequeno Príncipe.
"Adeus", disse a raposa. "E agora eu vou contar a você um segredo: nós só podemos ver perfeitamente com o coração; o que é essencial é invisível aos olhos. Os homens têm esquecido esta verdade. Mas você não deve esquecê-la. Você se torna eternamente responsável por aquilo que cativa."

(O Pequeno Príncipe, Saint-Exupéry)

Uma boa semana à você!
Al-Anon, Grupo Visão-ES

DECIDINDO SER QUEM SOU


Muitos de nós temos relacionamentos que estão essencialmente baseados no medo da perda.  Escolhemos o que dizer ou fazer para manter a outra pessoa por perto.  Fui criada com o seguinte lema: “Deixe ele vencer.  Faça com que ele se sinta importante”.  O que eu ouvia era: “Seja menos do que pode ser ou você não será amada”.  Agora sei que qualquer um que me ame deseja que eu seja tudo o que puder ser, mas essa foi uma lição que demorou para eu aprender.  Não estou falando sobre ser competitiva; eu estou falando sobre busca e crescimento espiritual, me desenvolvendo naquilo que Deus tinha em mente para mim quando me criou.  Pessoas saudáveis não se sacrificam em favor do ego de outra pessoa.


Eu não sou alcoólica, mas tenho a doença da família porque fui afetada pelo alcoolismo de outra pessoa.  Usar essa doença como desculpa, é quase tão conveniente quanto usar a doença de outro como desculpa.  É como dizer: “Descobri que tenho diabetes, e assim que me sentir melhor, vou começar a usar insulina”.  Quando me ouço dizendo: “É claro que tenho medo de ser abandonada – É próprio a muitos de nós que fomos afetados pela doença do alcoolismo”.  O Al-Anon me ajuda a lembrar que hoje eu tenho uma escolha.  Posso decidir não esperar que o medo vá embora para iniciar minha recuperação.  Em vez disso posso tentar aplicar os Doze Passos (*) na minha vida.  Dessa maneira há a esperança de que, à medida que me recupero no Al-Anon, meu medo vai diminuir.









ORAÇÃO DA SERENIDADE:


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