OS GRUPOS FAMILIARES AL-ANON SÃO UMA ASSOCIAÇÃO DE PARENTES E AMIGOS DE ALCOÓLICOS QUE COMPARTILHAM SUA EXPERIÊNCIA, FORÇA E ESPERANÇA, A FIM DE SOLUCIONAR OS PROBLEMAS EM COMUM. O ALCOOLISMO É UMA DOENÇA QUE ATINGE TODA A FAMÍLIA. O AL-ANON NÃO ESTÁ LIGADO A NENHUMA SEITA, RELIGIÃO OU MOVIMENTO POLÍTICO. NÃO EXISTEM TAXAS PARA SER MEMBRO. PROPÓSITO AL-ANON: PRESTAR AJUDA A FAMILIARES E AMIGOS DE ALCOÓLICOS.
ALCOOLISMO NO TRABALHO
MATÉRIA ES TV 1a. EDIÇÃO: ALCOOLISMO NO
TRABALHO
Clique no link abaixo e veja esta reportagem:
http://g1.globo.com/videos/espirito-santo/estv-1edicao/t/edicoes/v/mais-de-40-trabalhadores-sao-afastados-pelo-inss-por-mes-no-es-devido-a-vicios/2638834/
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O QUE É MATURIDADE?
Recentemente um minucioso e
destemido inventário de mim mesmo, me deu uma mensagem clara: grande parte de
meu comportamento era extremamente imaturo.
Mas o que é um comportamento maduro?
Obviamente, a resposta é diferente para cada um de nós, mas explorar a
questão pode me ajudar a identificar minhas metas e a aplicar o programa
Al-Anon à medida que procuro modificar esse comportamento. Para mim, a maturidade inclui:
- Conhecer a mim mesmo;
- Pedir ajuda quando for
necessário, e agir por minha conta quando não o for;
- Admitir o erro e fazer
reparações;
- Aceitar o amor dos outros,
ainda que eu esteja tendo dificuldade em amar a mim mesmo;
- Reconhecer que sempre
tenho escolhas e me responsabilizar pelas decisões que tomo;
- Ver que a vida é uma
bênção;
- Ter minha opinião sem
insistir em que os outros concordem com ela;
- Perdoar a mim mesmo e aos
outros;
- Reconhecer meus defeitos e
minha força;
- Ter a coragem de viver um
dia de cada vez;
- Entender que minhas
necessidades são minha responsabilidade;
- Preocupar-me com as
pessoas, sem ter que cuidar delas;
- Aceitar que eu nunca terei
terminado tudo – sempre terei um trabalho em andamento.
Você se considera uma pessoa
emocionalmente madura?
AMOR E MEDO COMO OPOSTOS
Todas estas
falhas geram o medo, uma doença da alma em si.
“O medo bate à
porta; a fé atende; nada estava ali.”
Não sei a quem esta citação
deva ser atribuída, mas ela certamente indica muito claramente que o medo é uma
ilusão.
Eu mesmo crio a ilusão.
Em minha juventude eu
experimentei o medo e erradamente pensava que sua mera presença fazia de mim um
covarde.
Não sabia que uma das
definições de “coragem” é a “disposição de fazer as coisas certas apesar do
medo.”
“Coragem”, portanto, não é
necessariamente a ausência do medo.
Durante as horas em que eu
não tinha amor na minha vida, com certeza tinha medo. Ter medo de Deus é ter
medo da alegria. Olhando para trás, percebo que durante as horas em que mais
temia a Deus, não havia alegria em minha vida. Quando aprendi a não temer a Deus,
também aprendi a experimentar a alegria.
A ESCRAVIDÃO DOS RESSENTIMENTOS
... esse negócio de ressentimento é infinitamente grave, porque quando estamos abrigando estes sentimentos nos afastamos da luz do espírito.
Sugere isto que eu ignore
esta emoção humana? Acredito que não. Antes de conhecer o programa, eu era um
escravo dos moldes de comportamento do alcoolismo. Estava acorrentado à
negatividade, sem esperança de soltar-me.
REFLEXÕES DIÁRIAS, p. 114
CRESCENDO
A essência de todo
crescimento é uma disposição de mudar para melhor e uma disposição incansável de
aceitar qualquer responsabilidade que essa mudança implique.
NA OPINIÃO DE BILL, p. 115
Algumas vezes quando me
torno disposto a fazer o que deveria fazer o tempo todo, desejo louvor e
reconhecimento. Não percebo que quanto mais estiver disposto a agir de uma
maneira diferente, mais excitante é a minha vida. Quando mais estou disposto a
ajudar os outros, mais recompensa recebo. Isto é o que a prática dos princípios
significa para mim. Alegria e benefícios para mim estão na disposição de fazer
as ações, não em obter resultados imediatos. Sendo um pouco mais amável, um
pouco menos agressivo e um pouco mais amoroso, faz com que minha vida seja
melhor – dia a dia.
REFLEXÕES DIÁRIAS, p. 109
AMOR E TOLERÂNCIA
Descobri que preciso perdoar
aos outros em todas as situações, a fim de manter um verdadeiro progresso
espiritual. A importância vital do perdão pode não ter sido óbvia para mim à
primeira vista, mas meus estudos me diziam que todo grande professor espiritual
tinha insistido fortemente nisso. Devo perdoar as injúrias, não apenas por
palavras, ou como formalidade, mas dentro do meu coração. Não faço isto por
amor às outras pessoas, mas para o meu próprio bem. Ressentimento, raiva ou
desejo de ver alguém punido, são coisas que apodrecem minha alma. Tais coisas
me prendem a mais dificuldades. Elas me amarram a outros problemas que não têm
nada a ver com meu problema original.
ALCOÓLICOS ANÔNIMOS REFLEXÕES DIÁRIAS, p. 88
DÉCIMO SEGUNDO PASSO
TENDO
TIDO UM DESPERTAR ESPIRITUAL, POR MEIO DESTES PASSOS, PROCURAMOS LEVAR ESTA
MENSAGEM A OUTRAS PESSOAS E PRATICAR ESTES PRINCÍPIOS EM TODAS AS NOSSAS
ATIVIDADES.
Defino o despertar espiritual
como a percepção em mim, de valores espirituais?
Isso significa, para mim,
maior compreensão do meu próprio destino, que só eu posso realizar?
Esperava que esse despertar
viesse a mim na forma de uma revelação instantânea e me senti desapontado
porque isso não aconteceu?
Estou disposto a trabalhar
nisso, ficando atento a esse crescimento gradual e tirando proveito dele, todos
os dias?
Estando agora ciente de que
tenho algo a dar aos outros, levarei essa luz àqueles que precisam dela?
Compreendo que ajudar os
outros faz mais por mim do que por eles? Que “levar a mensagem” é uma obrigação
que tenho para comigo mesmo?
Não
me permita diminuir a eficácia da ajuda que posso dar, permitindo que ela se
transforme no desejo de dar conselhos.
Sei que nunca terei suficiente compreensão da vida de outra pessoa para
lhe dizer o que deva fazer.
DÉCIMO PRIMEIRO PASSO
PROCURAMOS,
ATRAVÉS DA PRECE E DA MEDITAÇÃO, MELHORAR NOSSO CONTATO CONSCIENTE COM DEUS,
COMO NÓS O CONCEBÍAMOS, ROGANDO APENAS O CONHECIMENTO DE SUA VONTADE EM RELAÇÃO
A NÓS E A FORÇA PARA REALIZAR ESSA VONTADE.
Posso duvidar de que a
oração e a meditação podem me ajudar?
Rogo por coisas, por
vantagens, pela solução específica de meus problemas ou simplesmente pelo
conhecimento de que a mão de Deus está me guiando?
Descobri que a meditação
pode revelar soluções com as quais nunca sonhara, porque ao meditar, abro minha
mente à inspiração?
Poderei dizer que a oração e
a meditação não funcionam, porque não deram os resultados que eu esperava?
Compreendo que “o
conhecimento da vontade de Deus” vem a nós somente com nossa perfeita
submissão?
Roguei pela sobriedade do
alcoólico e meditei sobre suas faltas mantendo assim minhas orações e
meditações num nível em que nada pode mudar para mim?
O
exercício espiritual sugerido no Passo Onze é uma forma poderosa para o bem em
nossas vidas. Jamais pensarei que não
tenho tempo para isso. Eu estaria me
privando de uma ajuda preciosa.
DÉCIMO PASSO
CONTINUAMOS
FAZENDO O INVENTÁRIO PESSOAL E, QUANDO ESTÁVAMOS ERRADOS, NÓS O ADMITÍAMOS
PRONTAMENTE.
Examino diariamente as
coisas que eu disse ou fiz, e que gostaria de não ter feito, assim como aquelas
que me fazem sentir bem?
Esses exames diários me
ensinam alguma coisa, de modo que cada dia é melhor para mim que o anterior?
Tento evitar fazer
julgamentos baseados somente no meu próprio ponto de vista, que pode não ser
totalmente correto?
Entendo que fazer o “inventário
pessoal” significa fazer apenas o meu inventário, e não o do alcoólico ou o de
outra pessoa?
Lembro-me sempre de incluir
no meu inventário pessoal as coisas boas a meu respeito, apreciando o
pensamento de um bom ato que cometi ou a ajuda que prestei a alguém? Ou
generosamente perdoando as falhas de outra pessoa?
A
vigilância diária será um pequeno preço a pagar pela minha paz de
espírito. Dedicarei, cada dia, um
momento tranquilo para reflexão e exame.
NONO PASSO
FIZEMOS
REPARAÇÕES DIRETAS A ESSAS PESSOAS, SEMPRE QUE POSSÍVEL, EXCETO QUANDO FAZÊ-LO
VIESSE PREJUDICÁ-LAS OU A OUTRAS PESSOAS.
Como posso começar de novo,
a menos que reconheça as ações e palavrar de que me arrependo e faça reparações
da melhor maneira possível?
Percebo que eliminar o
sentimento de culpa pelo mal que causei aos outros, pode significar para mim, a
recuperação?
Não deveria eu começar
fazendo reparações aos meus familiares e particularmente ao alcoólico, pela
minha impaciência, censuras e críticas que provavelmente foram motivadas pela
minha própria histeria e confusão?
Se me afastei de amigos e
parentes, não seria agora uma boa ocasião para remediar essa situação, me
aproximando deles amigavelmente sem reserva e sem tentar determinar a culpa por
aquilo que aconteceu?
Não colheria eu ricas
recompensas em alívio e paz de espírito, reconhecendo humildemente os erros que
cometi e reparando-os plenamente?
Antes
de começar a fazer reparações, vou me assegurar de que não resta em mim
ressentimento ou vaidade.
OITAVO PASSO
FIZEMOS
UMA RELAÇÃO DE TODAS AS PESSOAS QUE TÍNHAMOS PREJUDICADO E NOS DISPUSEMOS A
FAZER REPARAÇÕES A TODAS ELAS.
Ao passar em revista as
injustiças que cometi com os outros, vejo um padrão significante que indique um
defeito de caráter que eu deva tentar corrigir?
Uma tendência para mexericar ou
para criticar?
Um hábito de ofender prontamente, causando discórdia?
Um mau
gênio que faz com que as palavras saiam sem que eu pense no efeito que terão?
Vejo este Passo como uma
declaração de minha responsabilidade, uma sugestão de que agora me tornei
suficientemente forte para fazer reparações pelo que fiz aos outros?
Não deveria eu considera-lo
como uma oportunidade para fazer o bem e para me aliviar de qualquer sentimento
de culpa que ainda possa estar me perturbando?
Estou ansioso para erguer a
cabeça e dizer: “Cumpri minhas obrigações?”
Se a disposição de fazer
reparações pode significar tanto para um e para minha paz de espírito, por que
hesito?
Lembrando:
“Estou disposto a fazer reparações”, mas mais do que isso, estou disposto a
aprender a ser tolerante e generoso nas minhas opiniões sobre outras pessoas e
a levar em consideração seus sentimentos e fraquezas.
Você pode compartilhar essa postagem com alguém. Basta clicar no envelope logo abaixo, no rodapé desta mensagem.
SOLUÇÃO DOS PROBLEMAS
“Nossa busca não deve se
concentrar tanto na solução de um
problema ou numa saída para nossa dificuldade, por mais premente que seja. A busca deve ser por inspiração, por
discernimento, e não se pode saber como aplicar esse discernimento até que ele
seja obtido. É uma condição necessária
colocar de lado os próprios problemas e necessidades, mesmo os urgentes e
dolorosos, e estar preparado para receber o novo discernimento e agir de acordo
com ele. Pode parecer que ele tem pouca
relevância para nosso problema ou necessidade, mas pode, realmente indicar um
novo caminho para nossos esforços, enquanto continuamos carregando nossos
velhos fardos.”
Robert K. Greenleaf
SÉTIMO PASSO
HUMILDEMENTE, PEDIMOS A ELE
PARA REMOVER NOSSAS IMPERFEIÇÕES.
Estou realmente pronto para
ter minhas imperfeições removidas?
Ou me agarro a algumas das
minhas favoritas, aquelas que acho que são justificadas pelas circunstâncias?
Sei que elas não podem ser
removidas até que eu esteja pronto, que enquanto eu tiver ressalvas secretas ou
mesmo não percebidas, não posso estar pronto para ser ajudado a atingir minha
meta de uma vida plena e serena?
Cheguei ao ponto de ser
verdadeiramente humilde?
É apenas minha mente que
está pronta ou desejo ardentemente, do fundo do coração, ser ensinado a viver
na luz?
Discreto e sereno como o tom
deste Passo, o reconheço como um instrumento de estupendo poder para mudar
minha vida?
Quanto tempo levarei para coloca-lo
em prática?
A
humildade é basicamente a percepção de nosso relacionamento com um Poder
Superior.
SEXTO PASSO
FICAMOS
INTEIRAMENTE PRONTOS PARA QUE DEUS REMOVESSE TODOS ESSES DEFEITOS DE CARÁTER.
Percebo que os defeitos de
caráter são removidos mais facilmente, quando os substituímos por atitudes e
ações saudáveis e construtivas?
Compreendo que Deus não
remove um defeito para produzir um vazio, mas sim para dar lugar a um de Seus
conceitos: amor, bondade e tolerância?
Eu não ficaria mais
satisfeito comigo mesmo se parasse com os pensamentos críticos sobre algo que
alguém fez, e os substituísse pelo respeito por alguma coisa boa sobre aquela
pessoa?
Sei, no fundo do coração,
que eu poderia aceitar o bem que Deus me reserva se, pela minha própria
obstinação, não me sentisse impelido a resistir?
Sei que as palavras “inteiramente
pronto” significam minha completa submissão à vontade de Deus?
Compreendo que tal submissão
não é fraqueza, mas sim uma força que fortalecerá minha coragem e confiança?
Na
humildade da submissão nós nos encontramos.
Tornamo-nos capazes de ver também nossas boas qualidades dadas por Deus.
Todo
progresso deve germinar de uma semente de autocrítica, que está tão distante da
vaidade e do orgulho quanto o dia da noite.
Permita-me
também entender que duvidar e ter raiva de mim mesmo são defeitos que
prejudicam meu crescimento.
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