No final de meu primeiro ano
de Al-Anon eu sentia uma paz que nunca tinha sentido antes. Mas quando meu irmão morreu num acidente de
carro, o Al-Anon se tornou minha linha de vida.
Descobri que minha fé tinha se tornado tão profunda que, quando posta à
prova, permaneceu sólida como uma rocha.
Naquela época eu vim a acreditar realmente que o alcoolismo é uma doença
e consegui perdoar meu irmão por dirigir embriagado depois de ter ficado cinco
anos no programa de AA. Compreendi o
sentido da “impotência” e da “aceitação”.
Eu tinha aprendido no
Al-Anon a procurar oportunidades de crescimento em todas as situações. Essa atitude me permitiu ganhar muita riqueza
espiritual oriunda da dor que eu estava sentindo. Somente eu, tinha o poder de transformar meu sofrimento
em benefício.
Seis meses mais tarde
consegui admitir, pela primeira vez, que meu pai era alcoólico. Ao admitir este fato, achei que estava
traindo minha família. Descobri, em
primeira mão, como estava dominada pela negação, e como isso me impedia de
crescer. Sou grato porque o carrossel
parou de girar e eu saí dele a tempo.
Espero que minha história
possa ser útil a você.
24h de paz e serenidade.
Membro Al-Anon.
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